Os parentes de um passageiro da American Airlines processaram a companhia
aérea americana por servir comida envenenada que o matou e de não atendê-lo
corretamente quando o homem começou a passar mal.
Segundo a cópia do processo à qual a agência EFE teve acesso, a mulher
e a filha de Othon Cortés sustentam que este morreu por conta do mal estado do
frango servido durante um voo da American Airlines entre Barcelona e Nova York.
O processo, que foi registrado no dia 23 de novembro, está dirigido contra a
companhia aérea, que declarou concordata nesta semana, e contra a Sky Chefs, a
empresa encarregada do menu servido nos aviões. Mãe e filha reivindicam mais de
US$ 1 milhão e explicam que Othon e a mulher entraram no avião no dia 18 de
maio, com a intenção de fazer escala em Nova York e depois tomar outro avião com
destino a Miami, onde moravam.
"Durante o voo, a American Airlines serviu a Othon uma comida que incluía
frango. A mulher também comeu, mas não o frango", detalha o processo,
acrescentando que ao aterrissar no aeroporto nova-iorquino de JFK o homem
começou a se sentir mal.
No momento de embarcar no voo de Nova York a Miami, os funcionários da
empresa permitiram que o homem subisse "apesar de seu mal-estar palpável e
óbvio". "Durante o voo doméstico, a dor e o mal-estar de Othon aumentaram, o
homem sofreu náuseas e dificuldade para respirar e terminou sofrendo ataque
cardíaco", continua o processo.
O avião teve que fazer uma aterrissagem de emergência em um aeroporto da
Virgínia perante a piora de Othon, que foi declarado morto ao chegar em terra.
Na opinião de sua mulher e de sua filha, houve algum tipo de negligência no
armazenamento ou na conservação da comida, que estava contaminada com a bactéria
Clostridium perfringens.
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